O café é um dos produtos mais antigos do mundo e com uma importância extrema para a história do comércio brasileiro. 
Foi trazido para o Brasil pelos Europeus em meados de 1727, tornando-se o produto base para a economia brasileira. O café proporcionou uma desenvolvimento mais acelerado da economia, seu cultivo fez com que surgissem novas moradias e cidade, além da construção de ferrovias para o transporte do produto. 





A importância do café para a economia brasileira é extensa, principalmente no início da comercialização. De 100 milhões de sacas de café, 76% são exportadas, 13% são consumidas no Brasil e 11% consumidas em países também produtores de café. Em 1945, com a independência do Brasil, o café já era o maior produto de exportação brasileiro e entre os países consumidores do café nacional, está os Estados Unidos, com mais 50% de consumo. Segundo Ormond (1999) “A cultura do café no Brasil apresentou ciclos de expansão e crises de acordo com as variações da economia mundial, mas chegou a ser responsável por cerca de 80% das nossas receitas cambiais.” A indústria do café, naquela época, era autossuficiente, e foi por um longo período de tempo, se tornou uma das principais riquezas do Brasil. (ORMOND, 1999)




A influência do café no Brasil foi além da econômica, mas também social e policia Há importantes fatos ocorrido no país, onde estes desenvolveram-se em função de lavouras, além de, tornarem os fazendeiros a elite social da época. (ORMOND, 1999)



Quando o produto de comercialização se trata do café, há uma característica diferente, pois enquanto a importação dos demais produtos são utilizado para suprir a escassez local, no café 80% do mercado é composta por países não-produtores, o que causa uma outra vantagem para países que o produzem, principalmente o Brasil, onde os movimentos de reexportação são mais fáceis de identificar. As estratégias de reexportação são ocupadas por intrablocos econômicos, facilitados pelas zonas livres de comércio. (ORMOND, 1999)








No Brasil, o número de exportação de café em grão nas ultimas quatro décadas, variou de 8 milhões e 19,5 milhões de sacas, totalizando aproximadamente 15 milhões. Com o aumento do consumo interno no ano de 1991, os resultados das exportações foram inferiores à anos anteriores. Porém, em 1996, inicia-se a recuperação das exportação e o aumento dos preções de recuperação dos cafezais. (ORMOND, 1999)


Em 1995, a Rússia representava 42% do destino de todos os embarques brasileiros de café solúvel. A partir daí, até 1997, a diminuição em um terço das exportações para a Rússia e em metade para a Romênia teve efeito importante sobre o volume (-11%) e a receita cambial brasileira (-23%) no setor de café solúvel. A crise de 1998 agrava a situação do setor, diminuindo a receita em mais 27%, como consequência direta da redução do valor das exportações para a Rússia (49%, menos US$ 60 milhões), Ucrânia (79%, menos 44 milhões), Inglaterra (62%, menos US$ 5,3 milhões), Romênia (31%, menos 4,8 milhões) e Japão (7%, menos 3 milhões). (ORMOND, 1999)






O café já representou cerca de 70% das exportações na década de 1920. Atualmente, o número de exportações está bem reduzido, contudo, o Brasil ainda é o maior exportador e produtor de café, como é possível observar no quadros ao lado. 

































JANK, Marcos Sawaya; NASSAR, André Meloni; TACHINARDI, Maria Helena. Agronegócio e comércio exterior brasileiro. Revista USP, n. 64, p. 14-27, 2005.
PONCIANO, Niraldo José. Segmento exportador da cadeia agroindustrial do café brasileiro. 1995.
ORMOND, José Geraldo Pacheco; PAULA, Sergio Roberto Lima de; FAVERET FILHO, Paulo. Café:(re) conquista dos mercados. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 10, p. 3-56, 1999.]




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